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Comissão Permanente

  Junji é titular da Agricultura
Deputado pede atenção ao segmento de hortifrutiflorigranjeiros na abertura dos trabalhos do órgão técnico da Câmara Federal voltado à agropecuária
02/03/2011 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “Quem lida com hortifrutiflorigranjeiros ocupa pequenas áreas, é altamente técnico, tem boas noções de todas as etapas da cadeia produtiva e nunca teve reconhecimento, ficando à margem dos cuidados do governo”
 
Membro titular da CAPADR – Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal, o deputado Junji Abe (DEM-SP) participou da abertura dos trabalhos fazendo um contundente apelo de atenção ao segmento que ele intitula de hortifrutiflorigranjeiros e reúne as cadeias produtivas de verduras, legumes, tubérculos, bulbos, frutas, flores e plantas ornamentais, aves e ovos. “Tratam-se de culturas dirigidas ao mercado interno que amargam o completo descaso do Poder Público, apesar de estarem no cardápio cotidiano do brasileiro”, explicou, durante pronunciamento nesta quarta-feira (02/03/11).

Segundo Junji, essas culturas – na maioria dos casos, a cargo de micro, pequenos e médios produtores – não recebem qualquer incentivo governamental porque não se enquadram nos critérios de agricultura familiar e nem são produtos de exportação. “E não significa que estes dois segmentos agrícolas estejam plenamente atendidos”, destacou, acrescentando que falta muito para que o agronegócio, como um todo, tenha do governo um tratamento à altura do que representa sob os aspectos sócio-econômicos, como o equilíbrio da balança comercial e a geração de empregos.

“O que se busca não é desvalorizar grandes produtores rurais e muito menos desestimular o cultivo de itens que representam commodities e respondem pelo superávit brasileiro, como os do setor sucroalcooleiro, citricultura e grãos, entre outros. O objetivo é que os micro, pequenos e médios produtores que se dedicam ao plantio de verduras, legumes, frutas, feijão e outros produtos dirigidos ao mercado interno, sejam valorizados e tratados pelo governo com a atenção que merecem”, discursou Junji. Ele enfatizou que a necessidade de estímulo se estende aos demais agentes das respectivas cadeias produtivas.

Completando o raciocínio, Junji traçou um breve perfil da categoria: “Quem lida com os hortifrutiflorigranjeiros ocupa pequenas áreas nas várias regiões do País, dedica-se à policultura – produzindo sempre mais de duas ou três variedades, é altamente técnico, tem boas noções de todas as etapas da cadeia produtiva – antes e depois da porteira –, garante o abastecimento do mercado interno e, infelizmente, nunca teve o devido reconhecimento ficando à margem dos cuidados do governo”.

Junji esclareceu as origens da situação dramática vivida pela grande maioria desses produtores. Como produtor e líder rural, o deputado sentiu na pele os efeitos catastróficos da escalada inflacionária que detonou as condições de mercado para a atividade e esfacelou as cooperativas agrícolas forçando milhares a abandonarem o campo. Tudo isto, somado ao sucateamento da Ceagesp – Central de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo, o principal canal de escoamento da produção agrícola.

Para desmistificar a ideia de que pequenas áreas produtivas têm baixa rentabilidade, o deputado pinçou um fato constatado há cerca de 20 anos. O faturamento gerado pela produção de net melon em 2 mil metros quadrados (m²), sob cultivo protegido no sistema de plasticultura, era idêntico ao registrado em 100 hectares de soja, que corresponde a 1 milhão de m², espaço 500 vezes maior. O exemplo citado por Junji remonta ao final da década de 80 e início dos anos 90, quando a fruta foi introduzida no Brasil por Edgar Sasaki, produtor de Jacareí.

Compartilhando a opinião exposta pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) sobre os estragos causados pela invasão de terras, Junji evidenciou que as organizações responsáveis pela completa destruição de propriedades, incluindo avançados centros tecnológicos, utilizam o falso pretexto da reforma agrária.

Defensor incondicional do direito de propriedade e combatente feroz das invasões de terras, Junji sempre criticou o modelo usado pelo governo para promover a reforma agrária. “Não adianta dar um pedaço de terra a uma família, proporcionar o investimento inicial e deixá-la lá. Por mais boa vontade que tenha o beneficiado, não conseguirá garantir nem o próprio sustento e, em pouco tempo, terá desistido da atividade e voltado para os bolsões urbanos de miséria”, apontou.

O parlamentar entende que os futuros beneficiados com a cessão de terras por parte do governo federal precisam receber, antes, todo treinamento e, depois, assistência técnica para produzir com eficiência e rentabilidade. “É preciso identificar se existe talento para a atividade, assim fornecer o indispensável capital do conhecimento e da informação”, acentuou. O melhor modelo, na visão de Junji, é o da policultura que gera bons resultados em pequenas áreas e pode incluir a criação de pequenos animais.

Ao agradecer a oportunidade de integrar a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Junji frisou que se sentia honrado por estar no seleto grupo de parlamentares defensores do setor econômico mais importante para alavancar a expansão de todos os outros e, consequentemente, garantir o crescimento do Brasil e combater as desigualdades sociais. “É também uma enorme responsabilidade substituir, na condição de titular, um ruralista do calibre de Ronaldo Caiado”, admitiu, referindo-se ao fato de o deputado goiano haver cedido sua vaga para dar oportunidade de ingresso aos parlamentares recém-chegados.

O Democratas reúne o maior número de deputados ligados às causas do setor agrícola. O partido vem, sucessivamente, ocupando a presidência da CAPADR. Para o atual mandato na Comissão, três dos quatro cargos mais importantes são ocupados por democratas. São os deputados Júlio Cesar (PI) na presidência; Lira Maia (PA) e José Nunes (BA) na 1ª e 3ª vice-presidências, respectivamente. Celso Maldaner (PMDB-SC) é o 2º vice-presidente. Veja a composição.

Leia mais sobre a participação de Junji em Comissões Permanentes
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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