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Salário Mínimo

  Piso fica em R$ 545
Junji e demais parlamentares do DEM tentaram, mas não conseguiram aprovar o valor de R$ 560, mesmo tendo encontrado no Orçamento dinheiro suficiente para bancar reajuste
17/02/2011 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “É preciso acabar com o conceito equivocado de que salário é despesa. Salário não é despesa. É investimento”
 
O deputado federal Junji Abe (DEM-SP) e demais democratas tentaram, mas a emenda do DEM que defendia o valor de R$ 560 para o salário mínimo teve apenas 120 votos e foi derrubada na Câmara Federal, na noite desta quarta-feira (16/02/11). Os parlamentares do partido já tinham identificado no Orçamento da União dinheiro suficiente para cobrir o reajuste proposto. “Indicamos projetos supérfluos e sem repercussão social que poderiam ser cancelados para que os trabalhadores não sofressem esse golpe. Afinal, eram apenas R$ 15 a mais – ou seja, R$ 0,50 por dia – em relação ao piso de R$ 545, proposto pelo governo e aprovado depois de forte pressão”, lamentou Junji.

No dia anterior à votação, o consultor de Orçamento da Câmara, Túlio Cambraia, apontou que seriam necessários R$ 4 bilhões para o governo bancar a elevação do mínimo para R$ 560. Com base na informação, os democratas debruçaram-se sobre o Orçamento e encontraram os itens que poderiam ser excluídos para bancar a diferença. De nada adiantou.

Pouco antes da votação, muitos deputados da base aliada do governo, incluindo petistas, que se haviam comprometido a votar a favor da emenda do DEM davam sinais de que iriam recuar, cedendo à forte pressão vinda do Palácio do Planalto. O argumento oficial era de que a elevação do mínimo acima dos R$ 545 propostos ocasionaria o descontrole da economia, impulsionando a inflação, já bastante acelerada desde o final do ano passado. Em especial, para itens da alimentação.

Na visão de Junji, esse argumento não corresponde à realidade. Entre trabalhadores ativos e inativos são 48 milhões. Ao subir o mínimo para R$ 560, pontuou o deputado, os pisos salariais de todas as categorias também teriam reajuste maior. “O aumento do poder aquisitivo lubrificaria a economia, beneficiando os trabalhadores, aposentados e pensionistas, empresas dos diversos setores, todos”, avaliou e disparou: “É preciso acabar com o conceito equivocado de que salário é despesa. Salário não é despesa. É investimento”.

Ainda de acordo com o parlamentar, o aquecimento da economia poderia proporcionar melhor resultado ao PIB – Produto Interno Bruto deste ano, fazendo com que o crescimento atingisse margem semelhante à registrada em 2010 com relação a 2009. Junji comentou que o governo Lula gastou além da conta no ano eleitoral, deixando o caixa minguado para sua sucessora.

“Mesmo assim, o equilíbrio financeiro poderia ser alcançado sem penalizar ainda mais os trabalhadores. Mostramos que havia o que cortar no Orçamento. E nem tocamos no principal a ser feito para ajustar as contas que é enxugar a gigantesca máquina administrativa federal”, analisou. Junji acrescentou que a situação da classe trabalhadora fica ainda pior, se considerado o fato de que a variação do INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, base de cálculo do governo para o valor de R$ 545, é inferior ao aumento da inflação com alimentos e bebidas.

A Câmara dos Deputados teve dois dias de intensas discussões em torno do projeto (PL 382/11) do reajuste do salário mínimo, enviado pelo governo. A sessão desta quarta-feira (16/02) teve mais de dez horas de duração e terminou nos minutos iniciais do dia seguinte. A emenda do DEM que propunha piso salarial de R$ 560 foi rejeitada em plenário por 361 votos a 120 e 11 abstenções.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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