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Vigilância e ação
Ter�a-feira, 27 de Fevereiro de 2024 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#FalsoMédium – O famosíssimo médium João Teixeira de Faria, conhecido nacional e internacionalmente por João de Deus, foi condenado a 489 anos e 4 meses de reclusão, pelos crimes de estupro, violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável, cometidos ao longo de décadas, contra mais de mil mulheres. As ditas “curas milagrosas” ocorriam na “Casa de Dom Inácio de Loyola”, em Abadiânia/GO. Mulheres de dezenas de países também foram vítimas.

Apesar de o Código Penal Brasileiro dispor o máximo de 40 anos de prisão, no caso do falso médium, a pena deve ultrapassar 500 anos de prisão porque, segundo o Ministério Público Federal, as denúncias não cessam. As supostas curas proporcionadas por João de Deus atraíam multidões à pequena cidade, a tal ponto de a peregrinação ter-se constituído como principal fonte de receita do município. Os funcionários à disposição do falso médium eram numericamente superiores aos da administração municipal. O então prefeito Itamar Vieira Gomes (cassado por corrupção em 27/04/2009) teria dito: “Não sei o que será de Abadiânia quando João de Deus morrer”.

Essa fama era endossada pela imprensa nacional e internacional, com famosos enaltecendo as curas milagrosas. Ele recebia personalidades como Xuxa, Oprah Winfrey (jornalista e apresentadora americana), governadores e até juízes. Sem escrúpulos, João de Deus aproveitava a vulnerabilidade psicológica e física, associada à inabalável fé, para saciar sua sede sexual. As vítimas eram principalmente mulheres, incluindo adolescentes.

Apesar de julgado e condenado à cadeia por 489 anos, João de Deus segue em prisão domiciliar há 6 anos, por decisão em 2ª instância. Reside em sua mansão na cidade de Anápolis/GO. Por incrível que pareça, a Casa de Dom Inácio de Loyola continua funcionando normalmente.

Segundo a criminologia, que se baseia na ciência sociocomportamental, o atraso das denúncias deveu-se à vergonha, medo de humilhação, desonra e outros sentimentos, até que os primeiros casos viessem à tona, desencadeando a maciça propagação.

Diante de qualquer suspeita de violência contra a mulher, vamos denunciar ligando para o 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou para o 100 (Denúncia Nacional contra Abuso e Exploração de Crianças e Adolescentes). Assim, estaremos contribuindo para combater abusos e outras formas de crime. #VigilânciaEAção

(Foto: Reprodução/Site Casa de Dom Inácio)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

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