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Fim da rapinagem
Ter�a-feira, 05 de Abril de 2022 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#OuroDaAmazônia – No meu tempo de grupo escolar e ginásio (1948-1955), aprendíamos que desde o descobrimento do Brasil (1500) até a proclamação da Independência (1882), Portugal extraía todas as riquezas naturais brasileiras e levava embora. A verdade é que as rapinagens persistem sob os olhos de autoridades públicas, muitas delas mancomunadas com ilegalidades de toda ordem. As cenas ocorrem em pleno século XXI. É o caso das extrações ilegais de metais preciosos, notadamente o ouro.

As notícias varrem o território nacional, com repercussão em centenas de outros países, graças à competência da nossa Imprensa e das redes sociais. Há mineradoras que agem nas reservas indígenas da Região Amazônica, desmatando e poluindo os rios com mercúrio, metal pesado mortal aos seres vivos.

Indignado, mostro a notícia veiculada pela “Repórter Brasil”, com o título “Ouro ilegal da Terra Indígena Kayapó termina em gigante italiana que fatura R$ 18 bi”. Esta operação ilegal foi descoberta pela Polícia Federal. Os criminosos atuam no sul do Pará, aliados a marginais de outros países. No exterior, o metal é comprado pela Chimet SPA (sigla em italiano para Química Metalúrgica Toscana), uma gigante do setor, classificada como 44ª maior empresa italiana em faturamento com metais preciosos.

O ouro extraído das terras dos Kayapós é espertamente legalizado, por meio de fraude, antes de deixar o Brasil. A PF descobriu uma complexa organização criminosa, com dezenas de personagens, que age na Amazônia e mantém conexões com empresas localizadas em São Paulo, Goiás e Rio de Janeiro. Elas fazem a “lavagem” completa das operações para torná-las legais e cuidam de exportar as riquezas.

Embora tardia, a operação policial foi exitosa com a expedição de 12 mandados de prisão, 62 de buscas e apreensão e bloqueio de R$ 469 milhões das contas dos investigados. Porém, após três meses, os presos foram libertados por meio de habeas corpus. Coisas do Brasil...

Fato é que as autoridades brasileiras precisam extinguir o mal pela raiz, combatendo esses crimes escabrosos com ímpeto e rigor. Caso contrário, “estará tudo como dantes no quartel de Abrantes” e a rapinagem bem “lavada” continuará nos sacrificando, além de destruir nossas riquezas e culturas em prol de outros países e de seus povos. #FimDaRapinagem #JustiçaJá

(Foto: Felipe Werneck/Ibama)

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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