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Dignidade da moradia
Quinta-feira, 21 de Maio de 2020 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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“Sem moradia, não há dignidade” é uma frase que, desde a juventude, ecoa em meu coração. A falta de habitação para milhares de famílias brasileiras é uma triste e cruel realidade.
Dados recentes do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e da ONU demonstram que aproximadamente 40 milhões de brasileiros não têm onde morar, número correspondente a mais de 8 milhões de famílias. Além disso, 47,5% da população brasileira vivem em moradias inadequadas.

Para agravar a situação, a Fundação Getúlio Vargas e o Instituto Trata Brasil mostram que 35 milhões de brasileiros (16% da população) não têm abastecimento de água e 100 milhões (47% da população) carecem de coleta de esgoto.

É o retrato do cotidiano de milhares de brasileiros que habitam favelas nas periferias das cidades do Brasil afora. E evidente, isso estimula as invasões de áreas públicas ou privadas desocupadas, assim como de prédios abandonados, como ocorreu com o Edifício Wilton Paes de Almeida, no centro Capital, que desabou após um incêndio, ceifando numerosas vidas.

Em que pese serem práticas ilegais, longe de mim julgar os autores. Ao contrário, temos de trabalhar intensamente para reduzir a desigualdade social. Significa incentivar os governantes na consolidação de políticas públicas em prol das oportunidades que os desfavorecidos necessitam, como formação humana, profissional e intelectual. Os brasileiros são criativos, dedicados, solidários e batalhadores. Não precisam de esmolas. Não se trata de oferecer peixes, mas sim varas de pesca e aprendizado de como fisgar.

Falo de lições e iniciativas provenientes dos conhecimentos adquiridos num ensino público de qualidade que, estamos cansados de repetir, permanecem ausentes dos programas governamentais. Com a oferta contínua desses instrumentos, as conquistas sociais como saúde, transporte e moradias dignos serão decorrentes das próprias iniciativas da brava gente brasileira.

Além do mais, estaríamos consolidando o importante regime democrático, extirpando de vez as participações e vitórias eleitorais dos nefastos espertalhões, oportunistas e populistas, que se locupletam com a miséria derivada da elevada desigualdade social.

Enquanto não alcançamos o nível de uma sociedade mais equilibrada, homogênea e justa, indubitavelmente, compete ao governo, em parceria com o setor privado, oferecer às famílias de baixa renda acessos plausíveis e muito mais céleres aos programas de moradias dignas. E sem paternalismo. É o mínimo para o resgate da justiça social!

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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