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Caminhoneiros

  Junji prega mobilização para cessar greve
Deputado conclama bancada do agronegócio a agir junto ao governo federal para que caminhoneiros retomem atividades pelo bem do País, da população e do setor de hortifrutigranjeiros que está perdendo tudo nos campos
23/05/2018 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: "Mesmo solidário com os parceiros caminhoneiros, digo que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Temos agricultores produzindo e sem a possibilidade de fazer a colheita porque não tem quem transporte”
 
Em um contundente discurso na Capadr – Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, o deputado federal Junji Abe conclamou a bancada do agronegócio para uma “consistente mobilização junto ao governo federal”, visando cessar a greve dos caminhoneiros que entrou no terceiro dia, causando o desabastecimento de diversos itens no País e perdas em série nos campos de produção de verduras, legumes, frutas, ovos, leite e carnes, entre outros alimentos altamente perecíveis.

“Como impedir a alface de crescer? Tem um ciclo para se completar e seguir para o consumidor, por meio dos canais de escoamento. Como dizer para uma vaca parar de produzir leite ou uma galinha não botar ovo? O prejuízo é nacional. Mesmo solidário com os parceiros caminhoneiros, que fazem parte da cadeia produtiva, digo que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Temos agricultores produzindo e sem a possibilidade de fazer a colheita porque não tem quem transporte”, enumerou Junji, no discurso desta quarta-feira (23/05/2018).

Num prazo de 7 dias, calculou Junji, a paralisação na entrega de insumos para produção, associada à suspensão do escoamento do produto final, representa um prejuízo médio de 6 meses de trabalho no campo, desde o planejamento, semeadura, tratos culturais e colheita. Ele afirmou que cabe à Capadr, com apoio da FPA – Frente Parlamentar da Agropecuária, agir junto aos setores competentes do governo federal para interromper a greve.

Segundo Junji, a paralisação dos caminhoneiros instalou um clima de terror nos setores produtivos, fomentando uma teia de danos em prejuízo direto da população. Desde o desabastecimento de itens essenciais, como comida, combustível e medicamentos, até o completo desperdício de produtos perecíveis e sazonais. “Como a corda sempre arrebenta do lado mais fraco, milhares de míni e pequenos produtores, incluindo os da agricultura familiar, amargam perdas irrecuperáveis de verduras, legumes, frutas, ovos, leite, pescado, cogumelos e flores de corte, entre outros produtos”, relatou o deputado, ao evidenciar que o poder público precisa agir com celeridade e competência para “não deixar que a greve destrua o Brasil”.

O deputado evidenciou que uma parcela minúscula dos setores produtivos conta com o sistema ferroviário, já que as ferrovias foram sucateadas no Brasil, com a concentração do transporte de cargas no modal rodoviário. “Diferentemente de arroz, feijão, trigo e outros que podem esperar um pouquinho para serem transportados, os hortifrutigranjeiros são exemplos de produtos altamente perecíveis e vêm sendo desperdiçados, sacrificando ainda mais os produtores”, comparou Junji, lembrando que é do Alto Tietê, região altamente tecnológica na produção hortaliças e frutas.

Os caminhoneiros continuam protestando em rodovias federais e estaduais, assim como em vias importantes de 22 estados do País, além do Distrito Federal. Alguns atos ocorrem diante de refinarias, impedindo a saída de caminhões-tanque. O foco das manifestações é a disparada do preço do diesel que faz parte da política de preços da Petrobras, em vigor desde julho. “Reivindicação é legítima, porque não há como suportar a elevação semanal de preços. O que não pode é deixar perdurar a greve sem solução”, observou Junji.

Reunião emergencial
Acolhendo o apelo de Junji, o presidente da Capadr, deputado Roberto Balestra (PP-GO) adiou a análise de projetos na comissão para a próxima reunião ordinária, convocando um encontro da bancada do agronegócio com o objetivo de definir as propostas do Parlamento, a serem levadas ao governo federal, visando interromper a paralisação dos caminhoneiros.

Junji pontuou que um dos problemas mais graves da política de preços dos combustíveis é o atrelamento ao câmbio que faz os valores dispararem. “A tendência de queda é mínima. Como nossa economia parou de crescer, a desvalorização do real é escancarada. Sem mecanismos de sustentabilidade, mais a nossa moeda perde o valor e, consequentemente, sobem os preços dos combustíveis, notadamente o diesel”.

As propostas giram em torno da revisão dos custos do combustível, a partir da redução dos tributos, como Cide, PIS/Cofins, que representam aproximadamente 44% e 28% do preço final da gasolina e do diesel, respectivamente. O peso tributário inclui ainda o ICMS aplicado pelos estados, com alíquotas que variam de 12% a 27%. Outros impostos incidem no custo primário do petróleo.

De acordo com Junji, o conjunto de propostas será objeto de reunião emergencial solicitada ao governo federal, com a participação de ministérios e estatais, assim como, se possível, de governadores ou seus representantes, para revisar a estrutura e mecanismos que regem o estabelecimento de preços dos combustíveis, sejam gasolina, etanol, gás (GLP) e diesel.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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