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Pró-cooperativismo

  Representatividade cooperativista
Em confraternização das cooperativas de crédito do Sistema OCB, Junji chama atenção para importância de garantir no Congresso parlamentares comprometidos com o cooperativismo
26/04/2018 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “Sem representantes públicos não há representatividade das cooperativas no Parlamento”
 
Tanto o fortalecimento do cooperativismo quanto a busca de soluções do poder público para as dificuldades enfrentadas pelo setor passam pela atuação de um competente time de parlamentares no Congresso Nacional, todos comprometidos com o movimento cooperativista. O alerta foi dado pelo deputado federal Junji Abe (MDB-SP), durante o almoço de confraternização das cooperativas de crédito do Sistema OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras.

O evento reuniu lideranças do setor e congressistas ligados à Frencoop – Frente Parlamentar do Cooperativismo, da qual Junji faz parte desde que chegou à Câmara dos Deputados, em 2011. Cooperativista e ferrenho defensor das ações associativas como “o único meio de sobrevivência dos pequenos no mercado globalizado”, o parlamentar chamou a atenção da plateia para a necessidade de garantir a representatividade política do setor. “Este ano tem eleições. Se as urnas resultarem em nomes sem ligação com a causa cooperativista, tudo o que foi feito até aqui será perdido. Começará do zero”.

Junji classificou como “indispensável e permanente” o trabalho para promover o crescimento das cooperativas e encorajar governos a estabelecerem políticas, leis e regulamentações condizentes e propícias para a formação, o desenvolvimento e a estabilidade do setor. No Congresso Nacional, apontou, a Frencoop é este braço político na defesa de medidas de interesse do setor.

No mundo globalizado, prosseguiu Junji, se não tiverem o amparo de uma cooperativa forte, os míni, pequenos e médios empreendedores de todos os segmentos serão esmagados pelos grandes, incluindo as fusões de organizações econômicas, típicas do panorama atual. “Quanto mais cooperados, maior o poder para enfrentar a concorrência. É assim que se igualam as oportunidades no mercado”, recomendou.

Ao observar que o conceito do sistema cooperativista vale para toda e qualquer atividade, Junji evidenciou que o cooperativismo de crédito é tão importante quanto os das áreas agrícola, de ensino, de saúde, de transporte, enfim, de todas. Ele contou que foi dirigente das cooperativas agrícolas Cotia, Sul Brasil e também da Avícola Mista Itapeti. “Todas foram liquidadas em função do desequilíbrio econômico-financeiro gerado por governantes incompetentes e insensíveis, uma situação que, ciclicamente, se repete no Brasil”.

Além dessas cooperativas, continuou o deputado, várias outras, como Bandeirantes, Agro-Mogi e Avibrás, acabaram liquidadas em 1994. Era a época da inflação batendo 90% ao mês. “Desapareceram exatamente as organizações que trabalhavam com produtos de mercado interno, em prejuízo completo das cadeias produtivas”, rememorou, acrescentando que sobreviveram, a duras penas, cooperativas ligadas a itens de exportação, como os grãos.

Diante da história que viveu, na condição de produtor e líder rural, Junji advertiu que o movimento cooperativista precisa se engajar com as eleições para garantir sua representatividade no Congresso. “Contrariando o legado dos meus ancestrais, que eram profundamente discretos e tinham como princípio não serem pidões, peço, sem cerimônia: arrumem votos porque, por melhor que seja o discurso do político, se não tiver votos, ele não sairá vitorioso das urnas”, despachou emendando que, “sem representantes públicos não há representatividade das cooperativas no Parlamento”.

O discurso direto e transparente de Junji ganhou o respaldo das lideranças cooperativistas presentes no evento, realizado nesta quarta-feira (25/04/2018). Ele foi efusivamente cumprimentado por cooperativistas dos tempos do saudoso Antônio Rodrigues Filho, ex-presidente da Ocesp – Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo, que atuava pesado na conscientização das bases e costumava escrever cartas para todos os associados, pedindo voto nos políticos comprometidos com a causa cooperativista. Igual postura têm seu filho Roberto Rodrigues, uma das maiores figuras do cooperativismo internacional, e seus discípulos: Márcio de Freitas, presidente da OCB; Américo Utumi, braço direito do Roberto Rodrigues; e Edivaldo Del Grande, presidente da Ocesp.

Crédito da foto: Guilherme Kardel
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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