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110 Anos da Imigração Japonesa

  Lições de superação
Junji diz que vinda do Príncipe Herdeiro Naruhito no ano do 110º Aniversário da Imigração Japonesa no Brasil abre expectativas para fortalecimento da relação bilateral e destaca frutos polpudos da irmandade entre os dois países
21/03/2018 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “Superemos nossos próprios limites, honrando a irmandade edificada nestes 110 anos. Façamos mais e melhor! Gambate! Avante!"
 
A vinda do Príncipe Herdeiro do Japão, Naruhito, que se tornará imperador em maio de 2019, para o 8º Fórum Mundial da Água ocorre no ano em que se comemora o 110º Aniversário da Imigração Japonesa no Brasil. Segundo o deputado federal Junji Abe (PSD-SP), o fato “inspira fortes expectativas de um relacionamento bilateral cada vez mais intenso, sob o signo da amizade que une Brasil e Japão”.

Junji usou a tribuna da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (21/03/2018), para “falar sobre a irmandade e os frutos polpudos que produz para aqueles que se permitem ensinar e aprender”. Ele rememorou que a generosa acolhida dos imigrantes japoneses pelos brasileiros semeou a eterna gratidão do Japão ao Brasil. Por sua vez, a Nação Brasileira deve muito do seu desenvolvimento ao trabalho e iniciativas pioneiras implantados pelos nipônicos e descendentes.

Em função do pouco tempo disponível para o pronunciamento – 1 minuto –, o deputado entregou o texto para registro na Casa. Entre as décadas de 50 e 80, contou Junji, foi consolidada a integração entre os dois povos, com a multiplicação de parcerias. “O governo japonês financiou o desenvolvimento do Cerrado, que revolucionou a produção nacional, alicerçando o agronegócio brasileiro como o celeiro do mundo”, exemplificou, lembrando que a Jica, agência japonesa de cooperação internacional, também viabilizou tecnologias para autossuficiência na produção de maçãs em Santa Catarina.

Ainda para mostrar a próspera parceria, Junji citou os megafinanciamentos concedidos para despoluição do Rio Tietê e da Baía da Guanabara, além do impulso à produção siderúrgica na Usiminas, que contribuiu com o avanço tecnológico da Siderbras, aumentando a qualidade do ferro, aço e derivados, insumos para a indústria nacional.

Como a cooperação é uma via de mão dupla, ponderou o deputado, o Brasil fornece aos japoneses minérios e produtos agrícolas como soja, café, algodão, suco de laranja, carne bovina e aves, além de etanol. “Continuamos trabalhando com muita determinação para que a relação bilateral Brasil-Japão seja cada vez mais robusta”, declarou.

“Ouço, como se fosse hoje, os ensinamentos dos meus pais e avós, imigrantes japoneses: ‘amar este País, de todo coração, ajudar o povo em tudo o que for possível e fazer mais pelo Brasil que os próprios brasileiros’”. A recomendação, disse ele, traduz gratidão à Nação que acolheu tantas famílias vindas do outro lado do mundo. “Demonstram o afeto por esta gente alegre, hospitaleira e carinhosa que passou por cima de todas as diferenças para interagir e estabelecer os laços que se consolidaram sob a linguagem universal da emoção”.

No Centenário da Imigração Japonesa, em 2008, os brasileiros demonstraram, mais uma vez, como honram essa amizade. Junji era prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, e relatou que construiu o Parque Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, “recuperando uma área de 315 mil metros quadrados, outrora degradada”. O empreendimento foi eleito pela população mogiana como uma das sete maravilhas da Cidade. “Em cada detalhe, uma lembrança. Em cada tijolo, uma emoção. Em cada parede, uma lágrima pela superação. O texto é pobre diante da magnitude do Parque. A melhor recomendação é a visita”, definiu.

A lição do País do Sol Nascente ao Brasil é superação. “Foi assim que o Japão deixou para trás o trauma da derrota na Segunda Guerra, a destruição atômica, as sucessivas catástrofes naturais. Foi assim que se se consolidou entre os imigrantes japoneses a resignação que levou à decisão de fincar os pés no Brasil e aqui criar seus filhos”, asseverou Junji.

O Brasil vive um momento delicado, como prosseguiu o deputado, enumerando a economia ainda instável, os altos índices de violência, a corrupção e a multiplicação de mazelas sociais. E clamou pela “disposição de virar a chave da superação, como nos mostraram nossos irmãos do Sol Nascente”. Em seguida, finalizou: “Superemos nossos próprios limites, honrando a irmandade edificada nestes 110 anos. Façamos mais e melhor! Gambate! Avante!”

Foto: Cláudio Araújo/PSD
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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