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Setor Sucroenergético

  Ações para enfrentar crise
Ao participar de debate na Comissão de Agricultura, Junji defende adoção de políticas públicas para valorizar a produção de etanol como meio de resgatar a cadeia produtiva da cana
11/12/2014 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Junji: “Faltou sensibilidade para o governo procurar as classes representativas do setor canavieiro na época certa e, agora, infelizmente, a cadeia toda está quebrada"
 
O resgate da cadeia produtiva da cana de açúcar no País, com a consequente recuperação do setor canavieiro, passa pela adoção de políticas públicas específicas para valorizar a produção de etanol. Quem afirma é o deputado federal Junji Abe (PSD-SP), vice-presidente da FPA – Frente Parlamentar da Agropecuária, responsável pela Região Sudeste. Ele participou, nesta quarta-feira (10/12/2014), da audiência pública promovida pela Capadr – Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural para debater a crise na atividade.

“Faltou sensibilidade para o governo procurar as classes representativas do setor canavieiro na época certa e, agora, infelizmente, a cadeia toda está quebrada. O etanol continua sendo, no entanto, uma alternativa riquíssima para prolongar a saúde dos seres humanos e a preservação ambiental”, avaliou Junji, ao pontuar que o setor agrícola e também a área de meio ambiente ficaram alijados das decisões envolvendo o etanol. Tudo ficou concentrado na ANP – Agência Nacional de Petróleo, como observou ele.

Na visão de Junji, a falta de sinergia entre o poder público e os atores da cadeia produtiva da cana de açúcar “foi o erro original na sucessão de falhas que acabariam por colocar o setor canavieiro à beira da falência e desprezar uma fonte de energia renovável tão importante como o etanol”.

Integrante da Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético, a chamada Frente do Etanol, Junji voltou a cobrar a adoção de medidas imediatas para cessar o processo de desmoronamento do setor. Segundo ele, “política governamental totalmente contrária aos interesses do País” desencadeou o fechamento de usinas, a redução da produtividade, enfim, a quebradeira, que assombra toda cadeia produtiva, além do fato de o preço da gasolina ser mantido artificialmente pelo governo.

Das principais propostas para tirar o setor sucroenergético da crise, apenas uma saiu do papel: o aumento da mistura de etanol na gasolina até 27,5%. De acordo com Junji, o conjunto de medidas foi definido no Fórum Nacional Sucroenergético, realizado em março último. Inclui itens como a retomada da Cide – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico da gasolina, a melhoria da eficiência do motor flex no Inovar-Auto (novo regime automotivo lançado para promover a competitividade da indústria automotiva nacional) e a intensificação do uso da bioeletricidade gerada a partir da queima da palha e do bagaço da cana-de-açúcar.

Ao abordar a questão da falta de subsídios, Junji evidenciou que a atividade canavieira nacional não conta com qualquer amparo de políticas públicas existentes para outros produtos comerciais como soja, arroz, café e laranja, entre outros. Constitucionalmente cabe ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a elaboração e execução de políticas agrícolas do País, como prevê o artigo 187 da Constituição Federal.

Há centenas de municípios que sobrevivem da monocultura da cana de açúcar. “Com a crise instalada na atividade, estamos vendo cidades quebrando, com milhares de desempregados e sem a principal base da sua economia. O problema não está restrito aos atores da corrente produtiva. Mas, afeta muito mais gente e territórios”, ponderou Junji.

Solicitado pelo deputado Paulo Feijó (PR-RJ), o encontro promovido pela Capadr reuniu representantes de empresas e instituições relacionadas ao setor. O presidente da Unida – União Nordestina dos Produtores de Cana, Alexandre Andrade Lima, sugeriu medidas estruturais em prol da manutenção da cultura canavieira regional e reivindicou ações por parte do governo federal para a preservação da produção na Zona da Mata nordestina, prejudicada constantemente com as recorrentes estiagens na região.
Mais informações:

Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com
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