| Em alusão aos 66 anos da Extensão Rural Brasileira e ao Dia do Extensionista Rural, Junji enaltece profissionais da área e cobra do governo que leve o benefício ao campo |
| 10/12/2014 |
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| Junji: “É lamentável, senhoras e senhores, que ainda em se falando de míni, pequenos e médios agricultores, somente 20%, no máximo, têm alguma assistência técnica no Brasil" |
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O Brasil necessita difundir conhecimentos técnicos no campo para aumentar a produtividade e elevar a qualidade dos produtos, além de combater desperdícios e zelar pela saúde pública. A cobrança foi feita pelo deputado federal Junji Abe (PSD-SP), durante sessão solene em homenagem aos 66 anos da Extensão Rural Brasileira e ao Dia do Extensionista Rural, realizada na manhã desta quarta-feira (10/12/2014).
“Em que pese a oferta precária dos programas públicos de assistência técnica e extensão rural, expresso aqui a profunda gratidão pelos árduos trabalhos desenvolvidos pelos técnicos agrícola, extensionistas, zootecnistas, veterinários, engenheiros agrônomos e tantos outros profissionais que contribuem para fortalecer a extensão rural brasileira”, manifestou-se Junji no evento da Câmara Federal, como representante do seu partido, o PSD.
Presidente da Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutiflorigranjeiros e da Subleite – Subcomissão Permanente do Leite, além de ser vice-presidente da FPA – Frente Parlamentar da Agropecuária, responsável pela Região Sudeste, Junji também destacou os esforços de deputados e senadores defensores do agronegócio.
Com o histórico de mais de 50 anos de atuação como líder rural, Junji lembrou que nasceu em meio à atividade agrícola. Pertence à terceira geração da família Abe na agricultura. “Durante toda minha vida, fui um pequeno rural na minha cidade natal de Mogi das Cruzes (Grande São Paulo), onde aprendi a cultivar frutas, verduras, legumes e flores, além de cuidar de pequenas criações, incluindo codorna. Devemos tudo isso à assistência técnica e extensão rural”, relatou.
Dados do mais recente Censo Agropecuário, de 2006, mostram que o Brasil tinha 5,2 milhões de propriedades rurais, mas apenas 983 mil usavam alta tecnologia. “A reversão deste quadro, com a democratização do acesso às informações passa, obrigatoriamente, pela efetivação de programas públicos moldados para orientar os produtores e levar conhecimento ao campo”, diagnosticou Junji, ao apontar que, segundo o mesmo estudo, 86% de toda renda agrícola daquele ano vieram das cerca de 500 mil unidades produtivas dotadas de tecnologias modernas.
“É lamentável, senhoras e senhores, que ainda em se falando de míni, pequenos e médios agricultores, somente 20%, no máximo, têm alguma assistência técnica no Brasil. A maioria destes que, praticamente, sustentam a economia interna, está desassistida”, alertou Junji e prosseguiu: “Evidente que batemos palmas para as commodities de soja, do café e do algodão, entre outras, assim como agradecemos os produtores”.
Contudo, observou Junji, ao lado dessas commodities, é fundamental haver no Brasil a produção de verduras, legumes, tubérculos, bulbos, frutas, champignon, mel e derivados, aves e ovos, pecuária de leite de pequeno porte, flores, plantas ornamentais e outros itens destinados ao abastecimento do mercado interno. “É esta a razão de estarmos aqui, com o intuito de, por meio da Pró-Horti, somar esforços por apoio e valorização desse segmento agrícola”.
Na oportunidade, Junji também agradeceu o deputado Zé Silva (SD-MG), autor do pedido para realização da homenagem, pelo convite recebido para apoiar “medidas expressamente importantes” para o Brasil. “Espero que o justo reconhecimento da Extensão Rural Brasileira e do extensionista rural sensibilizem o poder público para democratizar o serviço, garantindo amplo acesso dos produtores ao benefício”.
Também participaram da sessão solene, presidida pelo deputado Mauro Benevides (PMDB-CE), Caio Rocha, secretário de Desenvolvimento Rural do Mapa – Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento; Valter Bianchini, secretário da Agricultura Familiar do MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário; Marcelo Piscin, presidente da Emater/DF – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal; Manoel Saraiva, presidente da Faser – Federação Nacional da Assistência Técnica e do Setor Público Agrícola do Brasil; Milton Flávio, diretor-técnico da Emater-MG; e Maurício Almeida, engenheiro agrônomo e extensionista aposentando da Emater-MG, além do cantor mineiro, do Vale do Jequitinhonha, Osmar Lins, e de outros 20 parlamentares. |
Mais informações:
Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
Tels: (11) 99266-7924 e (11) 4721-2001
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com |
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