Agropecuária

Ruralistas recebem líder do PMDB

Junji participa de reunião com Eduardo Cunha que, ao buscar apoio da bancada ruralista a sua campanha pela presidência da Câmara, ouve principais demandas dos ruralistas

02/12/2014


Presidente da Pró-Horti – Frente Parlamentar Mista em Defesa do Segmento de Hortifrutigranjeiros e da Subleite – Subcomissão Permanente do Leite, o deputado federal Junji Abe (PSD-SP) participou, nesta terça-feira (02/12/2014), da reunião da FPA – Frente Parlamentar da Agropecuária. A bancada ruralista recebeu a visita do líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), que espera o apoio do grupo a sua campanha pela presidência da Câmara.

Os ruralistas somam cerca de 224 deputados nesta legislatura e, para o mandato que começa em fevereiro de 2015, esperam atingir cerca de 260 parlamentares ligados, direta ou indiretamente, ao agronegócio. Interessado em conquistar o respaldo do grupo a sua campanha, o peemedebista apresentou os principais pilares da atuação que pretende desenvolver, se eleito.

Na sequência, ouviu de Junji e demais parlamentares, ligados ao agronegócio, as principais bandeiras ostentadas por eles em defesa do fortalecimento do setor produtivo rural. O objetivo da bancada ruralista, presidida pelo deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS), é obter o compromisso do peemedebista de, se eleito, acelerar propostas que passam pelo Congresso Nacional, visando a derrubada de entraves que dificultam os avanços do setor e bloqueiam a devida valorização da agropecuária.

“Não são poucos”, observou Junji, que também é o vice-presidente da FPA, responsável pela Região Sudeste, ao citar a deficitária estrutura do País para o escoamento da produção, agravada pelo sucateamento das ferrovias. Há ainda a legislação sobre acesso aos recursos genéticos, “evitando que o Brasil se torne o maior pagador mundial de royalties sobre alimentos”.

Além disso, Junji elencou a fragilidade da política fitossanitária nacional que retira produtos do mercado, sem oferecer alternativas aos produtores para afastar quebras de safra, assim como a lentidão no registro de defensivos agrícolas e medicamentos veterinários, principalmente os genéricos que chegam a custar 40% menos que os convencionais.

Outra bandeira dos ruralistas é resgatar a sonhada segurança jurídica no campo, com o fim das arbitrariedades da Funai – Fundação Nacional do Índio na demarcação de terras indígenas, além da definição do que seja realmente trabalho escravo, e adequação do seguro rural, entre outras.

Segundo Junji, também é de vital importância “defender com convicção o fortalecimento do Ministério da Agricultura, independente de quem seja o novo ministro”. Ele evidenciou a necessidade de o órgão retomar sua posição de direito ao lado dos demais ministérios, “sem ficar de cócoras perante outras áreas do governo”.

O peemedebista ouviu as colocações do grupo e comprometeu-se a ajudar tanto quanto possível a viabilizar a meta de fortalecimento da agropecuária. “Vale lembrar que todos esses temas são defendidos pelo setor mais exitoso da economia brasileira – o agronegócio, responsável por 22% do PIB (Produto Interno Bruto), 40% das exportações e 35% dos empregos no País”, argumentou Junji.


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Mel Tominaga
Jornalista – MTB 21.286
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