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Aprendendo a ensinar com qualidade
Quinta-feira, 21 de Janeiro de 2010 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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Cabe a toda liderança política que se preze trabalhar com firmeza para melhorar a qualidade da educação no Brasil. Os avanços dos últimos 20 anos ainda estão muito aquém das necessidades do povo brasileiro, principalmente face à realidade do mundo globalizado. Isto acontece no Estado de São Paulo e é ainda pior em outros pontos do País.

Para alavancar o processo de evolução do ensino, é fundamental começar do básico. Isto quer dizer, tanto da formação da criança quanto da qualificação do educador. É um desafio que se vence com o esforço mútuo do Poder Público e dos educadores, com a participação da comunidade. E que exige prédios bem planejados, equipamentos de ponta e remuneração compatível dos profissionais.


Ninguém que trabalha insatisfeito produz bem. E também não vive bem. Um professor desmotivado pode gerar estudantes desinteressados em aprender e ser pouco atencioso ou até indiferente com os pais dos alunos. Um educador desatualizado corre o risco de perder o respeito da classe, dos colegas e, por tabela, de quem mora na região onde atua. Resultado: aprendizado comprometido e relacionamento ruim com a comunidade.

Exercer o cargo de prefeito traz grande bagagem de conhecimento. Especialmente, numa cidade como Mogi das Cruzes e seus cerca de 400 mil habitantes. Para alcançar a meta do ensino de qualidade, investimos pesado nos profissionais. Lidamos com o ser humano que é cada integrante do Sistema Municipal de Ensino. Não se obriga um professor a aprender a ensinar melhor. Esse desejo precisa ser despertado. Nem sempre está latente. Muitas vezes, tem de ser cultivado.

Deixamos a administração em 2008 com a certeza de que 100% dos educadores perseguem o objetivo de ensinar cada vez melhor. Em apenas um ano, os mais de 1,5 mil profissionais da rede municipal preencheram as perto de 10 mil vagas oferecidas em cursos, oficinas, palestras e workshops, todos voltados à capacitação profissional. A definição de temas tomava como base diagnósticos das necessidades dos docentes.

A construção do prédio do Cemforpe – Centro Municipal de Formação Pedagógica coroa o bem-sucedido plano de ações para o desenvolvimento e aprimoramento profissional. E não se trata de um espaço restrito a professores e técnicos da rede municipal. Está aberto a todos os educadores de Mogi das Cruzes e dá suporte a profissionais de municípios vizinhos.

A cargo dos especialistas do Cemforpe também está a tarefa de auxiliar as escolas na formulação de seus projetos pedagógicos, assim como a de elaborar, criticar, selecionar e difundir materiais didáticos. A orientação para a introdução e uso de novas tecnologias é outro trabalho de extrema importância no mundo globalizado, regido por mutações e avanços ininterruptos no campo cibernético.

O projeto arquitetônico consiste em mais de 4 mil metros quadrados de área construída. Para concentrar cursos de atualização, aperfeiçoamento, palestras e debates, a edificação abriga biblioteca, videoteca, salas de aula, de música, laboratório de informática e miniauditório, além de um espaço de convivência – auditório com 760 lugares, entre outros.

O Cemforpe também tem a atribuição de acompanhar, orientar e avaliar o desempenho do Sistema Municipal de Ensino, além de analisar os resultados do processo de aprendizagem e da performance do professor.

Engana-se quem pensa que o Cemforpe existe para beneficiar os professores. É um equipamento apropriado para os educadores orquestrarem o ensino de qualidade. Vem de Mogi das Cruzes o exemplo que pode e deve ser aproveitado em nível nacional. Seja com recursos do próprio município ou com ajuda extra da União e do governo estadual para o caso das cidades com orçamento reduzido.

Significa garantir que os alunos sejam atendidos por profissionais valorizados e qualificados para uma ação pedagógica cada vez mais eficiente numa rede escolar integrada com a comunidade e capaz de consolidar os avanços necessários na educação. Não apenas em quantidade de escolas, em estrutura física. Mas, principalmente, na dinâmica de ensinar e aprender. Com prazer. E todo dia, porque o aprendizado do ser humano é infinito.
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