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Para a eternidade
Quarta-feira, 11 de Agosto de 2021 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
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#PrincípiosParaAEternidade – A cada quatro anos, os Jogos Olímpicos arrebatam nossos corações com emoções fantásticas e ilimitadas. As Olimpíadas de Tóquio – 2020, adiadas para este ano por causa da pandemia, não foram diferentes. Mesmo com o distanciamento social e graças à evolução tecnológica, pudemos ver tudo em tempo real. Atletas, comissão técnica, entidades representativas, autoridades, lideranças, familiares, amigos, admiradores e o povo do mundo inteiro fomos tomados por incontáveis e intensos sentimentos.

As condições físicas, psicológicas e emocionais fizeram parte não somente dos participantes e envolvidos diretamente, mas de todos aqueles que acompanharam o transcorrer das disputas.

Assim foi com a jovem maranhense de Imperatriz, Raissa Leal, de apenas 13 anos, que conquistou a medalha de prata no skate, tornando-se a medalhista individual mais jovem a subir ao pódio em Olimpíadas. Haja coração!

O que dizer de Ítalo Ferreira (27), residente na cidade de Baía Formosa, no Rio Grande do Norte? Ele conquistou a 1ª medalha de ouro em Tóquio para o Brasil, disputando o surfe e levando o País à comoção ao declarar: “Eu queria que minha avó estivesse viva para ela ver isso. Para ver o que me tornei, o que eu consegui fazer pelos meus pais, por aqueles que estão ao meu redor”.

Ah, a ginasta Rebeca Andrade, de Guarulhos/SP! Ela arrebatou os corações brasileiros, conquistando o ouro na modalidade de salto e prata no individual geral. Com certeza, poderia ser medalhista também no solo, tamanho o espírito de superação, dedicação, resiliência e amor à sua vocação e talento!

Por outro lado, a judoca Maria Portela (33), nascida em Castilhos no Rio Grande do Sul, participante dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e do Rio de Janeiro, em 2016, após uma das competições mais longas já vistas, foi eliminada nesta Olimpíada, com três advertências (shidô), por falta de combatividade, segundo a comissão arbitral. Não desejo contraditar a sentença, mas como conheço um pouco as regras do judô, entendo que a desclassificação foi injusta. Haja coração para suportar tanta dor!

A geração campeã mundial de handebol feminino de 2013 que, nesta Olimpíada de Tóquio acabou derrotada pela França, exibia mais que o choro da eliminação. Era a dor que marcava o fim da geração mais vitoriosa dessa modalidade feminina no Brasil. Duro suportar tanta tristeza!

Dentre tantos acontecimentos que merecem destaque, falo da conquista da medalha de ouro na maratona aquática (10 km) pela baiana Ana Marcela Cunha (29), com o tempo de 1h59min30s. Tendo começado a nadar com 12 anos, ela é considerada a melhor nadadora do mundo nessa modalidade, nos últimos 10 anos. Sua façanha se deve à luta permanente por resistência: “O que posso dizer é acreditar nos seus sonhos e dar tudo de si. Mulher pode ser o que quiser, onde e na hora que quiser!”.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) tem o principal objetivo de fomentar a união entre todas as nações do planeta, como indicam os Anéis Olímpicos que representam os cinco continentes, nas cores verde, amarelo, azul, vermelho e preto.

Desde o nascimento, na cidade grega de Olímpia, por volta de 2.500 a.C, o Movimento Olímpico, acompanha as transformações esportivas da sociedade mundial e, por meio do COI, planeja, organiza e implementa inclusões de outras modalidades esportivas, como os Jogos Olímpicos de Inverno, os Jogos Paralímpicos e os Jogos da Juventude.

Com o encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, exteriorizo o desejo de que esse grandioso evento mundial reforce e perpetue seus incontestáveis legados para o mundo inteiro, tendo como referência a postura dos atletas que competem como verdadeiros guerreiros, porém, após a disputa, entre extenuante cansaço, alegria e tristeza, se abraçam com sentimentos de amizade, estima, civilidade, humanidade, profunda convergência e fraternidade. Sem barreiras, polêmicas e divergências de qualquer natureza. É um legítimo manifesto contra o negacionismo, o individualismo, a arrogância, o egoísmo, a ganância, a intolerância e a indiferença, entre outras condições negativas.

Que a emoção compartilhada intensamente por todos, seja um enorme reforço para o despertar, a disseminação e a consolidação dos princípios dos Jogos Olímpicos. Vamos cultivar e ampliar cada vez mais o robusto legado que os Jogos Olímpicos, dirigentes, comissão técnica e, principalmente, os atletas nos deixam, fortalecendo nossos propósitos de caridade, solidariedade, diversidade, amizade, paz e de muito amor, amor pra dar e vender! #VivaOsJogosOlímpicos

Foto: Tibor Illyes / EFE

Junji Abe, produtor e líder rural, é ex-prefeito de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo
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