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Poderosa menina
Quinta-feira, 01 de Setembro de 2016 Enviar por e-mail Versão para Impressão acessos
2020
 
Não se pode passar em branco o aniversário. É mais do que uma data especial. É o marco de um ano novo. Assim é com a gente. Assim é com um município. Mogi das Cruzes completou 456 anos neste 1º de setembro. Das ruas estreitas de terra iluminadas por lampiões, surgiu um centro urbano avantajado, movimentado por múltiplas potencialidades nas diferentes áreas do conhecimento. A evolução ao longo da história coloca a Cidade entre as melhores do País para se viver. Sabemos o quanto ainda precisa ser feito para garantir ao povo mogiano a dignidade a que tem direito. Mas, não se pode ignorar os avanços consolidados.

Sou mogiano do Distrito de Biritiba Ussu. Mogi das Cruzes é onde nasci, cresci, trabalho, casei com a Elza, criei meus filhos, vivo com minha família e brinco com meus netos. É o Município que tive a honra de administrar por oito anos seguidos. É a Cidade a que dedico os meus maiores (e melhores) esforços. Como homem público, como cidadão, como filho. De todos os lugares do mundo, é o melhor, o mais bonito, o que carrego no coração. É aqui, meu lar, onde me sinto perfeitamente acolhido. Pelo carinho de um povo guerreiro, meigo e solidário que põe um pouco da sua alma em cada palmo deste chão e acredita em dias sempre melhores.

É da natureza humana dedicar mais tempo e energia para criticar do que para elogiar. Problemas e frustrações do cotidiano parecem contaminar a esperança de dias melhores. Cresce a perspicácia para enumerar falhas; cai o ânimo para notar virtudes. Nesses momentos de poucas luzes, o reconhecimento expresso num elogio tem o poder de um caloroso abraço. Devolve a força e injeta estímulo para novas jornadas. Não significa ver o mundo cor-de-rosa. Apenas, usar a capacidade de discernimento. O que é bom precisa ser notado e elogiado tanto quanto o que é ruim tem de ser apontado e corrigido.

Nada é tão bom que não possa ser aperfeiçoado. Da mesma forma, nada é tão ruim que justifique o abandono. União, organização e trabalho, muito trabalho em conjunto, ainda fazem toda diferença. Não importa a causa nem o tamanho dos obstáculos. Resgato uma memória que inspira o ideal de nunca perder a fé. Quando menino, pela janela da sala de aula, na centenária Coronel Almeida, vi a antiga igreja da praça sucumbir, a golpes de marreta. Os escombros deram lugar à magistral Catedral de Sant’Anna, a nossa Matriz.

Nada é tão pesado a ponto de não ser removido ou modificado, se existe união para o objetivo comum. Afinal, foi assim que surgiu o PGP – Plano de Governo Participativo, edições I e II, resultado de um verdadeiro mutirão popular. Milhares de cidadãos se debruçaram sobre os problemas da Cidade, forneceram dados, apresentaram propostas, mostraram seus anseios e necessidades. Da comunidade mogiana, vieram soluções eficazes e criativas.

O documento balizou as ações da administração municipal visando conduzir Mogi das Cruzes para o desenvolvimento econômico com justiça social e qualidade ambiental. É este o desafio que o trabalho integrado e participativo pode vencer. Ter a população como principal consultora é uma diretriz da qual nenhum gestor público pode se privar. Que ninguém se engane porque o povo responde o chamado para participar.

O povo mogiano é o melhor de tudo o que há de bom e mais expressivo em Mogi das Cruzes. Digo isso com a cátedra de quem ancorou na sabedoria da população dois mandatos como prefeito. Juntos, implantamos o conceito de gestão descentralizada, integrada e participativa.

As melhores realizações da Prefeitura em todos os setores foram semeadas pela própria comunidade no PGP I e II. É o caso da rede de prós para atendimento médico especializado: Pró-Mulher, Pró-Criança, Pró-Hiper (para a terceira idade) e Promeg (Programa de Medicamentos Gratuitos). Ou do moderno Centro de Controle de Zoonoses (até 2000, não havia um único médico veterinário no quadro da Prefeitura).

Ou ainda da revolução que se processou na educação para acabar com os acampamentos de mães nas portas das escolas, em mendicância por atendimento.
Vieram a construção de prédios e reforma dos existentes para ampliar em mais de 70% o número de vagas, a total modernização da rede escolar com recursos multimídia e espaços poliesportivos, a instalação de 43 creches, a criação do inédito Pró-Escolar para portadores de necessidades educacionais especiais, o mais completo Centro Municipal de Formação Pedagógica (Cemforpe) e o primeiro Centro de Programas Educacionais (Cempre) Dra. Ruth Cardoso para que meu sucessor iniciasse o período integral. Também como fruto do clamor popular, Mogi ganhou os parques urbanos Leon Feffer e Centenário. São só exemplos.

O principal desafio é a continuidade do trabalho, iniciado em nossa primeira gestão como prefeito, de consolidação de um grande polo de desenvolvimento empresarial na Cidade, com a ampliação das empresas já existentes e instalação de novas unidades. Em especial, em áreas propícias, como o Distrito Industrial do Taboão.

Para bancar investimentos nas mais diversas áreas, pusemos em prática a política municipal de desenvolvimento, também baseada em sugestão da população, e alavancamos a arrecadação municipal. Alguns efeitos: 8,2 mil novos empreendimentos com 115 mil empregos diretos e indiretos, Centro de Iniciação Profissional reformulado para atender 18 mil alunos por ano em mais de 60 cursos gratuitos (e não apenas dois como era), Banco do Povo e outras ações.

Mogi das Cruzes despontou entre as 100 cidades mais dinâmicas do Brasil, uma das mais bem administradas do País, uma das mais promissoras para trabalhar e uma das melhores do Estado para morar, segundo pesquisas de renomados institutos nacionais divulgadas na mídia.

Além da geração de empregos, o crescimento econômico proporciona o aumento da arrecadação municipal. Isto é essencial tanto para os investimentos da Prefeitura nas diversas áreas como para concretizar parcerias com os governos federal e estadual. A liberação de recursos, por meio de financiamentos a longo prazo (são parcos os repasses a fundo perdido), destinados a qualquer obra ou programa da União ou Estado só ocorre se houver contrapartida do município. Portanto, se a Prefeitura não tem meios de bancar a contrapartida, a parceria não se viabiliza.

Fato é que Mogi das Cruzes tem as potencialidades para enfrentar até o cruel período multicrises que faz estragos País afora. Temos motivos para nos orgulhar de ver a Cidade transformada num canteiro de obras e de realizações num momento em que a maioria dos municípios mal consegue bancar as despesas. A evolução mogiana tem tudo a ver com a gestão administrativa azeitada destes quase 16 anos.

Sempre haverá muito o que fazer, porque o ser humano não se basta de desejar que tudo seja cada vez melhor. Fico satisfeito. Se fosse diferente, não haveria evolução. Enquanto olho para nossa incomparável Serra do Itapeti – que requer cuidados, como outros remanescentes de Mata Atlântica em nossa Cidade – celebro a força, a garra e a ternura da nossa poderosa menina Mogi das Cruzes. Parabéns, Mogi! Parabéns, mogianos – de nascimento e de coração!
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